Dislexia: Conheça os sintomas e como diagnosticar

Sintomas

Sintomas da dislexia na primeira Infância

  • Dispersão
  • Falta de atenção
  • Atraso da fala e linguagem
  • Dificuldade em aprender rimas e canções
  • Atraso na coordenação motora
  • Falta de interesse por livros.

                   

Sintomas da dislexia a partir dos sete anos de idade (fase escolar)

  • Dificuldade na aquisição e automatização da leitura e escrita
  • Desatenção
  • Dispersão
  • Dificuldade em copiar de livros e lousa
  • Desorganização geral (dificuldade em manusear mapas, dicionários)
  • Dificuldade em ler em voz alta e compreender aquilo que foi lido
  • Baixa estima.

                          

 Sintomas de dislexia no adulto

  • Demorar muito tempo a ler um livro;
  • Ao ler, saltar os finais das palavras;
  • Dificuldade em pensar o que escrever;
  • Dificuldade em fazer anotações;
  • Dificuldade em seguir o que os outros dizem e com sequências;
  • Dificuldade no cálculo mental e na gestão do tempo;
  • Renitência em escrever, por exemplo, mensagens;
  • Dificuldade em compreender adequadamente o sentido de um texto;
  • Necessidade de reler várias vezes o mesmo texto para o compreender;
  • Dificuldade na escrita, com erros de trocas de letras e esquecimento ou confusão em relação à pontuação e gramática;
  • Confundir instruções ou números de telefone, por exemplo;
  • Dificuldade no planejamento, organização e manejo do tempo ou tarefas.

                     

Causas

As causas de dislexia estão relacionadas com fatores genéticos, desenvolvimento tardio do sistema nervoso central, problemas nas estruturas do cérebro e comunicação pouco eficaz entre alguns neurônios. No entanto, isso não afeta a inteligência da criança.

              

Diagnóstico da Dislexia

O diagnóstico e o tratamento da dislexia exigem a participação de equipe multidisciplinar, com profissionais como pedagogo, fonoaudiólogo e psicólogo. Para confirmar que a pessoa tem dislexia é preciso realizar testes específicos que devem ser respondidos pelos pais, professores e pessoas próximas da criança.

Testes de audição e visão e provas de fluência verbal e desempenho cognitivo permitem avaliar a extensão das dificuldades. Quanto mais precoce for o diagnóstico, mais eficiente será o tratamento e o portador aprenderá a lidar com suas dificuldades.

                 

Tratamento

Por se tratar de um distúrbio genético, não há como prevenir a dislexia. A saída é detectá-la precocemente para assegurar o aprendizado da criança e sua qualidade de vida.

Embora a dislexia não tenha cura, é possível levar uma vida normal se houver suporte especializado desde cedo. O tratamento com fonoaudiólogo e psicólogo permite criar estratégias para superar as dificuldades com as palavras e outras eventuais barreiras no dia a dia. A terapia também é importante para dirimir possíveis crises de autoestima.

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