Introdução alimentar: quando começar, o que esperar e mitos que você precisa deixar de lado

A introdução alimentar é um marco emocionante e um pouquinho desafiador na vida do bebê e da família. É o momento em que, além do leite materno ou fórmula, o pequeno começa a conhecer novas texturas, sabores e cores. Mas, junto com essa fase cheia de descobertas, também surgem dúvidas, expectativas e até alguns mitos que podem atrapalhar o processo.
Se você está prestes a passar por isso (ou já começou), hoje vamos esclarecer algumas dúvidas comuns: quando iniciar, o que é comum acontecer e quais crenças vale deixar no passado!
Quando começar a introdução alimentar
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde, a recomendação é iniciar a introdução alimentar aos 6 meses de vida, quando o bebê já apresenta sinais de prontidão, como:
- Sustentar a cabeça e sentar com apoio;
- Interesse pela comida (olhar, pegar ou tentar levar à boca);
- Capacidade de engolir alimentos mais consistentes sem empurrar automaticamente com a língua;
- Coordenação para pegar objetos com as mãos e levá-los à boca.
O que é comum acontecer nessa fase
A introdução alimentar é uma experiência sensorial tanto quanto nutricional. É normal que, nos primeiros dias ou semanas, o bebê:
- Coma pouquinho, afinal, no início, a função principal é explorar, não substituir o leite;
- Faça caretas diante de novos sabores;
- Jogue comida no chão ou brinque com ela;
- Tenha variação no apetite de um dia para o outro;
- Leve tempo para aceitar certas texturas ou cores de alimentos.
Essas reações fazem parte do aprendizado. O mais importante é oferecer variedade, respeitar o ritmo da criança e manter o momento como algo positivo e sem pressões!
Mitos comuns sobre introdução alimentar
1. "Se o bebê tem dentes, já pode comer de tudo"
Ter dentes não é o único critério; é preciso avaliar o desenvolvimento motor e os sinais de prontidão.
2. "Tem que começar pelas papinhas doces"
Não existe regra de começar por doce ou salgado. O importante é variar e incluir todos os grupos alimentares desde o início.
3. "Se o bebê recusa, é porque não gosta e não se deve tentar novamente"
Pode ser apenas falta de familiaridade. Muitas vezes é preciso oferecer o mesmo alimento várias vezes, em preparos diferentes, para que ele aceite.
4. "O bebê pode comer no colo ou no carrinho"
Durante a introdução alimentar, a postura é fundamental para segurança e conforto. O ideal é que o bebê esteja sempre em uma cadeirinha adequada para alimentação, com apoio para o tronco, prevenindo engasgos e ajudando no desenvolvimento motor
A introdução alimentar é um processo gradual, que exige paciência, observação e respeito ao ritmo do bebê. Mantenha o leite materno ou fórmula como principal fonte de nutrição até 1 ano, oferecendo os alimentos como complemento. Transforme as refeições em momentos de conexão, evitando distrações como TV ou celular, e celebrem juntos cada nova descoberta de sabor!
Dica Tutti Baby:
Para essa fase, cadeirões confortáveis e seguros são essenciais para manter o bebê na postura correta e aproveitar cada refeição com tranquilidade!
Confira as opções no nosso site e, durante todo este mês de setembro, teremos posts e vídeos especiais sobre introdução alimentar para ajudar você e seu bebê nessa fase tão importante!
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